Brasil Game Show 2015, onde os amigos virtuais tornam-se reais

Faaala gamers do Brasil! Chegou o momento de você conferir um pouco do que rolou na maior feira de games da América Latina, o feriado reuniu diversos públicos dentro do pavilhão de eventos no Expo Center Norte, aqui em São Paulo. Para quem não conhece a BGS, trata-se de um evento que começou no Rio de Janeiro em 2009 e ao longo dos anos ganhou espaço na capital paulista, isso foi bom porque ir até a BGS traz a oportunidade da galera se reunir e experimentar games, consoles, participar das atividades dos estandes e principalmente faz muita gente se encontrar para conhecer pessoas que na grande maioria das vezes, só se conversam pela Internet, o que fica aquela situação bem legal e marcante do tipo: “Nossa você realmente existe”! Eu estive por lá nos dias 10 e 11 de outubro, com a chapa do Portal QuadNation, acompanhem:

Brasil Game Show 2015 MarvoxBrasil

A última vez que eu fui curtir a BGS foi em 2012, praticamente o último ano que eu vi a Nintendo nesse meio, e ao fazer um comparativo entre 2012 e o atual 2015 consigo dizer que desta vez foi uma experiência para encontrar e reencontrar amigos que eu conheço desde 2009/2010 e, que praticamente começaram a escrever em Blogs na mesma época que o Blog MarvoxBrasil começou, quase 7 anos atrás. Melhor que isso é contar o que eu pude ver por lá e compartilhar com você que mora longe e também que mora em São Paulo mas não pode ir.

Divulgação do Evento

Este ano acredito que os organizadores acertaram em cheio nos locais em que o evento foi divulgado porque até quem não acompanha muita coisa sobre games sabia da existência do evento, isso aconteceu comigo quando alguns amigos de forma muito aleatória me perguntaram se eu iria porque viram a propaganda nas estações do Metrô e lembraram que eu sou uma pessoa que gosta demais de acompanhar e jogar.

Na televisão eu lembro de ter visto vários jornais divulgando um pouquinho da feira e como isso ocorreu nas principais emissoras da TV aberta, facilitou o conhecimento do evento, o site da BGS também estava com informações muito bem atualizadas sobre o evento e fora que eles incrementaram com transmissões ao vivo pelo Youtube. Mesmo quem não foi, conseguiria acompanhar momentos dentro do pavilhão e se sentir como se estivesse lá.

Entrada

Chamou-me a atenção o fato de ao chegar ao local da BGS eu não encontrei uma linha enorme de fila, também não encontrei nem uma linha pequena. Sério, eu achava que teria que me esgueirar na multidão para entrar, e que nada, foi muito tranquilo. Este ano eu consegui a credencial de imprensa e fui com a chapa do Portal QuadNation, claro que entrar assim facilita muito, mas do lado de fora daria para enxergar uma muvuca, mas não foi isso que eu vi no sábado e no domingo.

Logo na entrada os/as hosters que verificavam a sua credencial e fazem aquele check-in de segurança entregam uma revista do evento que eles chamam de “guia oficial”, é uma forma do visitante enxergar o evento na visão aérea e de forma resumida, tudo o que era possível encontrar na feira a partir do momento que você atravessava os portões e até meio que escolhia o que interessava mais ou menos. O único porém foi com os vários jogos que não estavam listados nesse guia oficial e acontecia de você nem saber que um possível jogo que você poderia querer testar, estivesse tão perto.

Também faltou informação sobre o espaço chamado Área Indie que era um trecho da feira dedicado totalmente aos criadores brasileiros, ou seja, o guia só apresentou o conteúdo mainstream, só a nata, sendo que existiam pérolas lá no evento que seria legal também estar divulgado na revista.

Estandes gigantescos

Universos de vários tamanhos que tentavam a todo o momento agarrar a vontade dos visitantes para testar os jogos exibidos, ao caminhar pelos corredores de estande a outro como se cada pessoa estivesse numa quest em busca da sua satisfação gamer momentânea, pareciam vários Marios e Luigis seguindo para a próxima fase de Super Mario World, momento ótimo para aproveitar o que ainda não foi lançado ou o jogo que por enquanto não comprou.

Com um leve movimento do pescoço era possível enxergar de longe nomes como: Activision, XBOX, PlayStation, Ubisoft, Nvidia, Warner Bros e com alguns passos, também haviam estandes das softhouses independentes e um museu todo especial que exibia a Evolução do Videogame.

O que tinha para jogar?

Alguns jogos já estão disponíveis, enquanto outros estavam no momento Closed Beta e estão prestes a serem lançados até novembro. Mesmo que o evento disponibilizava uma revista para guiar o visitante, nem todos os jogos estavam relacionados na revista, o que fazia com que na maioria das vezes você ouvia pessoas na fila ou enquanto passeava pelos corredores e diziam nomes de jogos que você se perguntava “sério que esse jogo está aqui?”. Cliquem nas imagens abaixo para acessar a galeria e conferir os jogos que estavam por lá.

… E tem mais

A BGS não é apenas um evento voltado para os games não, o mais legal também e que é importante mencionar é a dedicação que a feira tem em dar oportunidade para os cadeirantes poder trabalhar, uma situação muito bonita de se ver. Na entrada da imprensa e do público VIP, quem fazia todo o check-in, pegava o RG e toda a atividade de primeira entrada são os cadeirantes, homens e mulheres fazendo um trabalho excepcional. O público também consegue se beneficiar das facilidades que a BGS dispõe, e isso acontece no momento em que o evento permite que o público leve 1kg de alimento não perecível e garantir a meia entrada, mesmo que o público não seja estudante ou tenha a carteirinha.

Um dos estandes que achei mais criativo foi da galera do HyperX que além de exibir League of Legends, eles contrataram um DJ para realizar mashups (juntar várias músicas) com trilha sonora dos games. Quando eu cheguei no sábado, o DJ havia misturado uma música do Super Mario World do SNES com a Green Hill Zone de Sonic the Hedgehog do Mega Drive, a galera caía na dança e ganhava brindes.

Mas eu acho que daria para desenvolver mais, por exemplo, a praça de alimentação do Expo Center Norte trazia diferentes franquias de comidas rápidas, e inesperadamente tinha uma barraca da Domino’s, uma pizzaria tão famosa quanto a Pizza Hut nos Estados Unidos. Eu fiquei pensando se colocassem uma máquina Arcade emulada com o jogo Yo! Noid, relíquia do NES, as pessoas podiam tentar passar da 1ª fase e ganhava uma pizza brotinho extra. Aquela coisa de gerar mais criatividade com o momento em questão e entreter mais o público que está por lá.

Agora só no ano que vem

Na 8ª edição da BGS eu pude encontrar dois brothers – Tchulanguero do site Vão Jogar e Cyber Woo do site Arquivos do Woo. Também acabei conhecendo um pouco a galera do site Porca Flamejante. No estande da Duaik eu gostei muito do papo que tive com o Vitor Ottoni, animador do jogo Aritana. E agora é esperar a próxima edição da feira, que não será mais em outubro, já que a 9ª edição acontecerá nos dias 2, 3, 4 e 5 de setembro de 2016 no Expo Center Norte, segundo o relógio que já está contando os dias para a próxima edição que eu espero encontrar os amigos de novo e conhecer novas pessoas também.

Venha conferir a galeria com fotos capturadas durante a caminhada pelo pavilhão de eventos, e até a próxima!

5 Comments

  1. Curti demais ter conhecido você e o Tchula, mas não dá pra deixar de dizer o quão legal foi a BGS 2015. Espero que a próxima seja melhor e muito mais recheada de novidades, e que eu consiga ir no dia de imprensa pra conseguir jogar, hahaha!

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  2. Poxa, não vi o DJ dos mashups… queria ter visto! Sacanagem! Culpa do Street Fighter V.
    Poxa[2] que não consegui encontrar vc lá na BGS e nem no buteco presencial que teve durante a semana, mas a gente marca alguma coisa… ou pelo menos tenta de novo na BGS do ano que vem!

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