Ed.Nº 136 – Need for Speed Hot Pursuit 2010

Analise

Faaala gamers do Brasil! A edição 136 está começando, e eu sei que demorou. Este texto deveria ter saído na semana passada mas tive um problema com meu computador. Problema que já foi resolvido então está já tudo bem. Antes de começar, eu quero agradecer as curtidas que venho recebendo na página do Blog lá no Facebook, isso é muito importante. Muito obrigado!

Nesta edição, o assunto é sobre Need for Speed Hot Pursuit 2010. Jogo lançado pela Criterion Games no mesmo ano para diversos sistemas: PC, PS3, Nintendo Wii, Xbox 360 e até sistemas mobile iOS, Android e Windows Phone. Este foi o primeiro trabalho da Criterion voltado para a franquia Need for Speed e que ainda recebeu a parceria de outro estúdio que também nunca havia trabalhado em algo da série NFS, ou seja, todos os desenvolvedores envolvidos foram pilotos de primeira prova.

Até este momento em que o jogo apareceu em 2010, o estúdio esteve voltado exclusivamente para a franquia Burnout sendo que o último trabalho tinha sido Burnout Paradise em 2008, por isso este Hot Pursuit carrega em muitos momentos a essência de Burnout, mas carrega muito mais da raíz original de Need for Speed, isso tentarei explicar melhor durante o texto.

E através de uma promoção do Steam veio a oportunidade de adquirir esse jogo, e assim pude jogar e terminar em outubro de 2015. Neste momento, você está convidado a acelerar comigo em mais uma análise do Blog MarvoxBrasil com…

Need for Speed 2010 MarvoxBrasil Ediçao 136

Acelerar, dirigir, pilotar, simular, disputar racha, entrar em perseguição, realizar um sunt (manobra), segurar um drift (derrapagem), e assim, correr. Games de corrida, está aí um gênero que eu gosto desde que eu era criança. Perdia as tardes jogando Pole Position e Enduro no Atari 2600. No Master System pude conhecer Super Monaco GP, Battle Out Run (meu favorito) e aquele RC Grand Prix que tinha carrinhos de controle remoto, algo muito comum e caro na época. Já que eu não tinha um carrinho de controle remoto o jeito era jogar no videogame.

No Mega Drive dava para perceber que o gênero ficaria cada vez mais interessante. acelerar pelas rodovias de Out Run e aprender a decidir rápido para qual lado seguir antes da bifurcação aparecer e ver que existe um final para cada caminho escolhido era muito legal. No Super Nintendo F-Zero, a trilogia Top Gear, Rock n’ Roll Racing, Stunt Race FX. Super Mario Kart também entra nessa, claro! E tinha aquele Lamborghini: American Challenge onde as corridas eram tudo na base da aposta. Até corrida de moto eu jogava, curtia aquele Suzuka 8 Hours. Cara, que demais! Realmente não existiam motivos para reclamações.

Em casa havia um computador com alguns jogos instalados, nessa época eu ainda não era muito chegado em jogar no PC, mas vez ou outra quando não tinha nada para fazer eu ligava o computador para jogar Indy 500 e Test Drive. Este último eu perdia a hora de tanto tentar terminar o trajeto das pistas, e o mais legal, tudo na visão do volante. No jogo era possível durante a noite ligar os faróis e quando chovia tinha como ligar os para brisas. Para mim, foi a primeira experiência um tanto quanto madura em um jogo, pelo fato de ser um jogo de carros mas sem pedir apenas para acelerar. O jogador tinha que prestar muita atenção na pista e se preocupar com o ambiente fora do automóvel.

Ainda estava muito longe de tirar a Carta, e um raciocínio desse jeito que o jogo passava aos quase 14 anos é algo muito interessante. Um jogo poder ensinar certas coisas diante de um volante, com ideias teóricas que a pessoa só aprende na vida real em uma Auto Escola, às vezes nem aprende. E ainda ouvimos por aí que videogames não ensinam nada.

 

Por onde comecei em Need for Speed

O primeiro jogo da franquia NFS chamava The Need for Speed e saiu em 1994 para o console 3DO da Panasonic. A novidade naquele momento eram os jogos em CDs, fora que o conceito dos jogos também estavam começando a ficar mais incrementado. O primeiro jogo era pura Simulação e incentivava demais o jogo na visão do volante. Eu não tive um 3DO e acabei jogando a versão do PC que tinha aparecido um ano depois.

Gosto de lembrar dessa época porque costumava acompanhar algumas revistas como a Quatro Rodas e alguns anos depois passei a ler a Motor Show. Gostava de ler as análises dos modelos, se era mais potente, mais econômico e essas coisas. E de alguma forma, essas referências com jogos de corrida e revistas de automóveis me faziam acompanhar alguns jogos do gênero e ir atrás para jogar.

E de alguma forma todas essas referências de games e revistas me fizeram acompanhar alguns jogos do gênero, não só NFS como outras franquias e a medida que esses jogos apareceram eu buscava ir atrás para conhecer e conseguir jogar.

A primeira geração do NFS foi a que eu mais cheguei a ter contato, pude curtir por exemplo, Porsche 2000, também conhecido como Porsche Unleashed que contava a história da montadora alemã. Nele somos um funcionário da Porsche, e como funcionário temos que testar os carros, somos pilotos de teste e o modo Campanha nos fazia pilotar ou dirigir todos os modelos da Porsche lançados até o ano 2000, em ordem cronológica. Na abertura do jogo podemos ver o mecânico com o macacão da Porsche que entra na garagem e começa a se imaginar pilotando um daqueles carros, do mais antigo ao mais novo.

Logo depois veio Hot Pursuit 2, a continuação de uma modalidade que a EA havia criado em 1998 e que fazia o jogador escolher entre ser da Polícia ou um Fora da Lei. Este foi um dos trabalhos que começou a mostrar o quanto a franquia estava amadurecendo. Dentro da franquia, a série Hot Pursuit chega a ter um grande valor porque é a mais focada em carros exóticos, daqueles que só aparecem em revistas de automóveis ou salões do automóvel.

Entenda o motivo de Hot Pursuit 2 ter sido importante:

  • O jogo foi produzido pela EA Black Box, um dos estúdios mais antigos da Electronic Arts e que foi responsável pela criação dofamoso NFS High Stakes que muitos devem ter jogado no PSOne.
  • Foi o primeiro NFS que a 6ª Geração de consoles recebeu, PlayStation 2, GameCube e Xbox, cada versão possui detalhes únicos que tirava proveito de cada sistema.
  • Diferente dos primeiros jogos da série, este não tinha mais a visão pelo banco do motorista, iniciando um estilo de jogabilidade mais voltado para o desafio Arcade.
  • Foi o último jogo da série que trazia o modo de jogo para duas pessoas com tela dividida.
  • Seguindo a mesma ideia de Porsche Unleashed, todos os carros são licenciados.
  • E pela primeira vez, a trilha sonora também era licenciada, com bandas que conseguiram se promover graças as vendas do jogo.

A abertura de Hot Pursuit 2 já apresentava um conceito mais filme, onde era possível assistir uma Ferrari e uma Lamborghini fugindo da Polícia. Toda a ação era embalada pela música “Going Down On It” da banda  Hot Action Cop. Praticamente o jogo conseguiu fazer o debut da banda, ou seja, a estreia do único álbum de sucesso do grupo.

E por falar em sucesso, como esquecer das ruas de BayView? Se Hollywood tem o filme Velozes e Furiosos, então os Videogames tem Need for Speed Underground. Uma série que fez muita gente se interessar por Need for Speed dentro de casa, além de incentivar o início de uma nova desculpa para ir até a Lan House.

Em Underground era possível tunar e incrementar os carros a partir de vários jeitos possíveis. Durante o jogo podíamos receber mensagens de SMS pelo celular onde os competidores marcavam rachas em locais determinados da cidade. Pelas ruas, ao jogar a luz alta em um carro que aparentava estar tunado, isso chamaria a atenção daquele “NPC motorizado” para uma corrida aleatória.  O modo campanha ainda trazia a etapa do Photo Mode, onde precisávamos tirar uma foto. O jogador podia ajustar o ângulo da câmera e ao bater a foto, logo apareceria a foto na capa de uma revista fictícia do jogo. A trilha sonora trazia muita Black Music e Hip Hop, praticamente isso veio em um momento bastante oportuno também porque em 2003/2004 era o ritmo que estava bombando nas baladas aqui em São Paulo.

Praticamente essa primeira parte da franquia NFS até Underground 2 foi a que eu tive um contato maior, depois disso o meu contato com a série diminuiu. Por pouco eu joguei o Most Wanted em 2005, mas não lembro o que aconteceu que eu acabei deixando de lado, e no Nintendo Wii pude experimentar o ProStreet e Undercover que não me agradaram o suficiente ao ponto de chegar até o final, achei até que meu gosto por NFS havia se esgotado. Dúvida que foi completamente respondida ao jogar Hot Pursuit 2010.

 

O décimo sexto

Logo após o lançamento de Burnout Paradise em 2008, o estúdio Criterion Games foi chamado para iniciar os trabalhos no desenvolvimento de um novo jogo. Eles receberiam um briefing com as informações do que deveriam produzir para o próximo trabalho que até aquele momento a única informação que a equipe tinha era que o jogo seria uma expansão para o NFS. Todos estavam ansiosos para saber mais, até que um dos chefes da EA começa a explicar a ideia do desenvolvimento: “Queremos unir o talento da equipe de Burnout com o melhor da franquia Need for Speed.”

A Electronic Arts, de forma a incrementar o desenvolvimento deste novo jogo chamou também o estúdio DICE, responsável pela franquia Battlefield e Mirror’s Edge. A estratégia da EA visou pegar a equipe do Burnout e a equipe do Battlefield e colocá-las para trabalhar em conjunto, só depois de toda essa reunião foi que as equipes souberam que tratava-se de um novo jogo para a série Hot Pursuit.

Neste momento é bem capaz que você esteja se perguntando – O que um jogo de guerra tem a ver com jogo de corrida? Teoricamente nada se pensarmos no lado real da vida, mas tratando-se de games, um estúdio focado em criar cenários realistas de ambientes de guerra pode fazer um ótimo “estrago” em um jogo de corrida, logo no aniversário de 16 anos da franquia, surge Hot Pursuit 2010, que por coincidência da ocasião foi o 16º Need for Speed.

 

Enquanto isso em Seacrest County…

Uma fictícia região litorânea que toma como referência a região da costa oeste dos Estados Unidos, em específico, as regiões de Washington, Oregon e Califórnia. Ele faz uma mistura desses ambientes retratados durante os traçados. O jogo é cheio de opções de fácil acesso para o jogador, tanto no modo single player como multiplayer. Com um botão só, você aperta e pode ser o Policial. Aperte de novo e poderá ser o Fugitivo, sem telas de loadings, sem voltar ao menu principal. Tudo desenrola neste mapa que vemos logo aqui embaixo:

Need for Speed Hot Pursuit 2010
A campanha possui missões para ser completadas nos dois modos, é como ter duas campanhas em um jogo só. Isso dá em torno de 30 horas de jogo, 15 horas para completar todas as missões como Polícia e mais 15 como Fugitivo, e isso o jogador acaba fazendo naturalmente, praticamente nem percebe o tempo passar. Logo no começo o jogo mostra uma barra de Level que o topo é o número 20 para os dois lados da história.

Essa barra de Level funciona assim, no jogo temos 50 carros no modo Fugitivo e mais outros 55 carros no modo Polícia, os carros são liberados pouco a pouco, a medida que o jogador progride no jogo ou atinge o Level que faz o jogo desbloquear um determinado veículo. Existe também as medalhas, ouro, prata e bronze, que o jogador ganha ao completar um percurso com sucesso. Acumular medalhas de ouro facilita o desbloqueio de mais veículos e faz o seu Level aumentar cada vez mais, até chegar no Level 20.

No começo desse texto eu comentei que a saga Hot Pursuit é mais voltada para carros exóticos e deve ser por isso que a equipe da Criterion Games entrou em êxtase quando souberam que ficariam a frente do desenvolvimento, o trabalho de pesquisa desses caras deve ter sido gigantesca e cheios de descobertas curiosas.

Imagine entrar no Salão do Automóvel e já chegar nos stands sem pedir licença, entrar nos carros e sair dirigindo. Por que não?

Para ajudar nesse conceito Arcade misturado com showroom, normalmente onde tem carros exóticos tem também um público que gosta muito de automobilismo e quer saber detalhes técnicos. A Criterion Games teve que pesquisar o início da franquia Need for Speed, eles foram até a versão The Need for Speed quando o jogo era exatamente isso, uma simulação que fazia o jogador dirigir os modelos mais irados daquela época em 1994. Assim como a versão inicial, todos os carros em Hot Pursuit 2010 possuem ficha técnica com descrição em texto e narração, “este é o carro x modelo y”, e por aí vai. Uma voz masculina narra a parte técnica do modo Fugitivo, e uma voz feminina narra os detalhes dos carros da Polícia, e assim, todos os carros podem ser pilotados com a visão do volante.

Need for Speed Hot Pursuit 2010

O jogo foi feito para o público que conhece The Need for Speed, Hot Pursuit, e Burnout por tabela. E para incrementar todo o visual das pistas, deixando tudo com uma cara bem realista, a DICE colocou o talento das trincheiras na engenharia das rodovias. Foi um trabalho que rendeu as premiações de – “Melhor Jogo de Corrida 2010”, Video Game Awards (VGX) e “Melhor Conteúdo Multiplayer Online”, BAFTA Awards.

 

Manual do Volante

Em Hot Pursuit o que não falta são situações cheias de adrenalina que acontecem entre a linha de partida e a linha de chegada, isso acontece porque desde as duas primeiras versões de 1998 e 2002, ele é um jogo que mistura corrida e momentos de ação, isso quer dizer que os carros possuem equipamentos de ataque e defesa, iguais para ambos.

Para atacar nós temos, uma corrente de espinhos ou espetos que jogamos no meio da pista, quando o carro passa por cima os pneus tendem a estourar, o que altera por completo a estabilidade da sua direção. Isso pode fazer um belo estrago durante a corrida. Se estiver numa missão de fuga, tenha muito cuidado ao deixar o carro alinhado na traseira da Polícia porque do nada você poderá ser surpreendido por uma dessas correntes de espinhos e acabar com a sua festa. Chega a dar um belo susto nas primeiras vezes.

Os EMPs são barris que o helicóptero da polícia arremessa em cima dos fugitivos, o vácuo da explosão consegue tirar a estabilidade da direção do jogador. Este equipamento é utilizado pela polícia para chamar reforços.

E temos o Jammer que pode ser chamado de “bug no sistema”. A utilização dele aciona uma onda eletromagnética que gera um curto circuito no sistema eletrônico dos veículos próximos, o que te impossibilita de utilizar qualquer recurso de ataque, um recurso bem estratégico enquanto estiver como Policial. Todos os equipamentos possuem um número limitado de uso, portanto é preciso encontrar os pontos certos para utilizar todos os recursos, isso vai depender de cada jogador, alguns usam todos e outros conseguem vencer as corridas sem utilizar nenhum.

A corrente de espinhos, EMPs e Jammer são equipamentos de ataque, mas também servem como defesa, depende do lado que você estiver no jogo. Se for o lado da Polícia você irá atacar para tirar os veículos da pista e prender. Se for Fugitivo você se defenderá das investidas da polícia. Todos os veículos contam com Turbo para facilitar a fuga ou a perseguição.

Need for Speed Hot Pursuit 2010

Modos de jogo – Fugitivo ou Policial?

Após conhecermos os equipamentos, vamos para os modos de jogo onde acontece todo o desafio deste Need for Speed, desde disputar corridas até as perseguições, por isso, confira uma breve explicação de todos os modos da campanha Single Player.

Race (Fugitivo) – É a tradicional corrida onde partimos do ponto A até o ponto B. Fiquem tranquilos porque neste modo a polícia não foi convidada.

Arms Race (Fugitivo) – Corrida do ponto A até o ponto B, tente chegar entre os 3 primeiros colocados. No meio do caminho você poderá ser surpreendido pela Polícia, então, utilize os seus equipamentos e tire a polícia da sua cola.

Duel (Fugitivo) – É uma corrida que existe um rival a ser batido, na pista ficam apenas você e o rival. O mais importante é não deixar ele passar na sua frente, faça de tudo para fechar o caminho do seu rival e mantenha-se firme na pista.

Gauntlet (Fugitivo) – Existe um trajeto e você precisa chegar até o fim dele, no meio do caminho você será perseguido por todos os policiais que o jogo puder inserir. Para isso você utilizará todos os seus recursos para impedir que seu percurso seja interrompido. Este é o desafio extremo!

Hot Pursuit (Polícia) – O modo que dá nome ao jogo faz o jogador trabalhar com a Polícia e tirar das rodovias o maior número possível de Fugitivos. Você poderá espalhar uma esteira de espetos, pode pedir reforços aéreo o que faz aparecer um helicóptero que arremessará alguns explosivos, ou se quiser utilizar o método ‘faça você mesmo” pode enfiar a porrada na traseira e nas laterais até fazer o carro do baderneiro ficar o mais destruído possível.

Interceptor (Polícia) – Este é o modo Mad Max, e assim como Mel Gibson fazia no primeiro filme, você sozinho precisará dar conta de perseguir e eliminar um único corredor, aquele que se acha o Knight Rider que normalmente está com um veículo bem mais potente que o seu. Por isso, vale extrapolar nos turbos e não deixar o fugitivo levar a vantagem.

Rapid Response (Polícia) – Um veículo que corre a muitos quilômetros por hora se aproxima, uma equipe é deslocada para um local estratégico para montar um bloqueio na pista com os carros da polícia. Logo entra você, que está em algum canto do mapa, muito longe e precisa rapidamente chegar até o bloqueio e impedir que o fugitivo fure o bloqueio.

Durante a Campanha Single Player, facilmente você passará por todos esses modos citados porque são necessários para aumentar o seu Level, desbloquear novos veículos, progredir nas missões e assim até assistir ao final do jogo. Existe ainda outros modos mais para uma diversão competitiva como o Trial para o jogador fazer o melhor tempo na pista, e outros modos que só aparece no ambiente online.

Para o ambiente online o jogo possui um sistema chamado Autolog, que seria uma rede social interna desenvolvida para o próprio Need for Speed. Os jogadores contam com um mural para postar mensagens e até descrever algo do tipo “Pista sensacional” ou “Valeu EA por estragar o meu dia nessa pista”, um recurso bem parecido com o que existe no console Wii U com New Super Mario Bros. U que as pessoas podiam deixar comentários sobre a fase. Infelizmente esse sistema Autolog da EA foi desativado em 2012, cheguei bem tarde na brincadeira online.

A parte mais legal é ganhar um novo Level, se estiver como Fugitivo, o nível de procurado aumentará, e se for Policial você subirá de cargo no Departamento de Polícia de Seacrest County, aparecendo um novo crachá, nesse esquema.

Need for Speed Hot Pursuit 2010

Pit Stop

Se um dos objetivos da Criterion Games no desenvolvimento de Hot Pursuit 2010 foi fazer a pessoa relembrar dos jogos antigos, então acredito que ela conseguiu. Em vários momentos durante o jogo eu me lembrava das partidas em Hot Pursuit 2 quando eu tinha lá meus 20 anos, e a Electronic Arts estava com aquele slogan – “EA Games Challenge Everything”. Cara, que doidera!

Só foi um erro a parte de investir apenas em um único sistema multiplayer, ou seja, no online sem pensar que uma hora ou outra a EA desativaria essa opção, acredito que se a Criterion tivesse colocado um modo 2 Players com tela dividida, o jogo tería uma sobrevida maior. Atualmente o jogo pelo Steam, encontra-se com um preço super barato que compensa pelo desafio completo na campanha Single Player, em promoções o preço cai muito, o que compensa ainda mais.

Nos jogos de corrida tudo acontece muito rápido, as fases ou pistas duram minutos, e quando você se dá conta em uma hora você já fez muita coisa, isso só melhora quando o jogo possui diversos modos de desafio. Alguns modos são mais legais, outros são mais tensos e fazem você recomeçar a corrida o suficiente para pegar o ponto certo da pista, assim como diz a música tema: “Não é uma questão de sorte, é só uma questão de tempo.”

E chegamos ao final de mais uma edição aqui no Blog MarvoxBrasil com os agradecimentos aos canais pelos vídeos: EA Latinoamérica, HD Game Intro, The Speed Racer e Luan Ribeiro. Fiquem agora com a galeria de imagens capturadas durante o gameplay de Hot Pursuit 2010 no PC, joguem e até a próxima!

7 Comments

  1. Boa Cadú! Pode crer, também prefiro corrida ao estilo mais Arcade e descompromissado com o lance da Simulação. Hot Pursuit 2010 é divertido demais, assim que puder, pegue o quanto antes. Grande abraço!

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  2. Fala Marvox! Cara, eu deixei este jogo passar e não sei explicar o porque. Talvez pq eu comprei o PS3 em 2010… mas ainda assim, eu gosto de jogos de corrida menos sérios, menos simuladores, mais arcade, saca? Ou zueira total (Mario Kart).
    Este pelo que percebi é bem arcade, lance de poder jogar com polícia e fugitivo é bem bacana, lances de missões e medalhas (rankeamento) faz o single player bem mais divertido que só corridas e nada mais (acaba cansando rápido). De alguma forma me lembrou o OutRun 2006: Coast 2 Coast, que joguei um bocado no PSP e infelizmente já esqueci bastante coisa.
    Aliás, que legal que vc relembrou seu histórico com jogos de corrida, nem lembrava dos finais diferentes pra cada caminho do OutRun clássico de Mega.
    NFS eu joguei mais o 3 (que também era Hot Pursuit, lembra?) e o 4 no PSOne, depois não curti os Undeground (pois é, acredite) e nem lembro se cheguei a jogar alguma outra coisa depois disso, acho que não. Talvez eu dê uma chance pro Hot Pursuit
    E o lance de ficar batendo e tirando carros da pista com o policial é bem BurnOut, né? Criterion é mestre nisso!
    Muito bom o texto, Marvox! Agora quero jogar esse aí! rs
    Abraço

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  3. Mesma coisa aqui Ulisses, só vi o 3DO na mão de um amigo de infância e ainda o console estava socado dentro do guarda-roupas rsrs… agora esse lance do carrinho e diversão analógica, depende, o videogame também pode ser uma brincadeira lúdica nas mãos de uma criança tudo vai do que a criança está buscando naquele momento.

    Valeu carinha!

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  4. Rapaz conforme você foi citando os games de corrida que gostava eu pensava mas será que ele jogou Test Drive, kkkkk no parágrafo seguinte dúvida respondida.

    Eu também fiquei só na vontade de ter um carrinho de controle remoto, e além de caros, eles comiam muita pilha, com eles só com alcalina. Eu lembro um amigo que pos 4 amarelinhas dentro dele e não durou 20 minutos kkkkkkkk mas engraçado que eu não conseguia transmitir pro videogame esse desejo. Jogo é jogo e o carrinho é outra coisa, não chega nem perto, é uma experiência 100% analógica, o videogame não pode representar isso. Não sei como você conseguia curtir uma coisa pensando na outra.

    Imagino que a maioria conheceu NFS pelo PC mesmo, afinal quem é que tinha 3DO na época? Eu nunca conheci um dono de 3DO pessoa física, eu tive o prazer de jogar na época porque uma locadora tinha ele ligado por lá, para atrair clientes.

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