ED.Nº 61 – MeMe: O Que Você Jogou Em 2011?

No dia 16 de novembro de 2011, quatro veículos de comunicação do gênero games e jogos uniram-se em parceria para elaborar um Meme para o fim do ano. O Blog MarvoxBrasil, Vg&Etc, Fórum Retrogames Brasil e Canal Primastart. Apresentam: O Que Você Jogou Em 2011? o MeMe de fim de ano. Tivémos o espaço de um mês para organizar este que acredito ser um dos MeMes mais agitados da internet. E agora, dia 15 de dezembro de 2011 chega o momento cuja a pergunta ganha um sentido gigantesco. O Que Você Jogou em 2011?

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O Blog MarvoxBrasil, o Vg&Etc, o Fórum Retrogames Brasil e o Canal Primastart, agradecemos à todos os blogs, sites, portais, fóruns, podcasters, videocasters que participaram desta grande festa para encerrar o ano de 2011 com um pouco de cada um de vocês que buscam o ano inteiro trazer alegria e muita informação do jeito que cada um de nós(cada um dos participantes) sabemos fazer. E que 2012 nos traga mais diversão, mais inspirações para continuarmos a unir cada vez mais aqueles que amam jogar videogame seja onde for e onde estiver. Confira no fim da página a lista dos participantes.

Dando continuidade ao primeiro Crysis lançado em 2007, a Crytek na época criou um jogo totalmente fora da realidade porque abusou demais dos requisitos do jogo. Para jogar Crysis 1 era necessário um computador da Nasa. Depois de um tempo ela percebeu que tinha exagerado e decidiu dar uma amenizada e passou o jogo para os videogames. Então chegamos em 2011 e Crysis 2 foi lançado. Totalmente diferente do que tínhamos em 2007 e mais aceitável.

Aqui Nomad sai de cena e entra Alcatraz. Temos aqui uma destruição em massa da cidade de Nova Yorque. Tudo da Grande Maçã está lá, ruas, prédios e se as Torres Gêmeas não tivéssem sido destruídas, com certeza elas também estariam lá. Crysis 2 é um jogo que faz você lutar pela sua própria sobrevivência sozinho. Temos um jogo muito desafiador, cheio de inimigos que parecem querer medir força com a NanoSuit, a armadura que protege você durante todo jogo. Com ela, você pode ficar invisível, indestrutível, ativar um radar para encontrar munições espalhadas pelo cenário e isto é necessário porque é muita ação que acontece diante dos seus olhos.

Os inimigos atacam você enquanto prédios desmoronam, e você vai ficar preocupado com a sua sobrevivência ou com os objetos que você não coletou? Mais do que o jogo em sí, temos uma trilha-sonora composta por Hans Zimmer. O cara é um astro das composições e já trabalhou em vários filmes que você com certeza já assistiu no cinema e na TV (Rei Leão, Anjos & Demônios, Gladiador e até em Batman O Cavaleiro das Trevas). Se você gosta de prestar atenção na música do jogo e acha que tudo precisa trabalhar em constante equilíbrio, então Crysis 2 é o jogo que você, que ainda não jogou, merece jogar.

Segundo a revista brasileira Computer & Games de 1997, a continuação de Duke Nukem 3D de 1996 seria lançado no quarto trimestre de 1997. Bom, isso não aconteceu. Muitos anos se passaram, muitos jogos do Duke Nukem foram lançados até então e aí tivémos 14 anos de uma espera que parecia não ter fim. Forever ou ForNever?

Até a 3D Realms fechou as portas nesse meio tempo até que, Randy Pitchford decidiu adotar a franquia para a Gearbox e lançar logo de uma vez. Realmente o lançamento aconteceu e tudo o que vimos nos vídeos da internet está lá. Duke Nukem Forever, a continuação do jogo Duke Nukem 3D, um jogo cuja história passava-se em uma Los Angeles de 2007 ganhou vida.

O jogo começa onde a versão de 1996 termina, no Estádio de Futebol Americano(Stadium). O jogo que mais parece uma homenagem gigantesca ao personagem criado pela 3D Realms ainda quando só existia a Apoggee é divertido, é carismático, porém perdeu um pouco da essência FPS das antigas. Não temos mais medkits, nem fases secretas e muito menos episódios para escolhermos. Mas tem Duke Nukem, tem inimigos com ataques muito mais grosseiros e frontais e todo o universo do Duke Nukem, desde o Duke Burger até cassinos criados na época da primeira geração do Playstation estão lá. Se você gosta muito de Duke Nukem, jogue a versão Forever que tem até multiplayer. O jogo single player chega até a abusar de puzzles para resolver com o herói reduzido, quando é atingido pela arma de encolher (Shrinker). Vale a pena tentar se virar pequeno e atacar os inimigos, é uma prova que tamanho não é documento quando a força de vontade é maior.

Primeiro veio o livro, uma história profunda de um acontecimento que assolou toda a Rússia em 2033. Então o livro virou um game do gênero FPS. Você é Artyum um rapaz que precisa chegar e procurar Hunter para conseguir dar um jeito de fazer o Sol voltar a brilhar na Rússia que após tantos testes nucleares detonou por completo a camada de ozônio e fez o Sol queimar mais do que deveria. Desse jeito obrigou toda população morar nas estações do metrô.

O problema é que a radiação do Sol fez alterações genéticas em animais da região e agora a regra de que ratos vivem debaixo da terra virou ao contrário. Os humanos são os “ratos” que escondem-se nas profundesas do metrô e evitam ser devorados pelas criaturas carnívoras que perambulam pela superfície e de vez em quando acabam encontrando um caminho para chegar até as moradas de aço do subsolo.

Você vai se impressionar com uma parte onde pessoas morreram e só sobraram as sombras dessas pessoas e ao encostar nas sombras a sua energia é sugada lentamente, então muito cuidado ao andar pelos trilhos do metrô em 2033. A continuação será em Metro Last Night.

Dizem que Singularity é uma continuação espiritual de Metro 2033. Dizem também que Singularity é um jogo que puxa para o lado de BioShock. Mas não é nem uma coisa, nem outra.Esqueça tudo o que você viu em publicações americanas que tentam fazer ligação com BioShock. Singularity é único e se você um dia jogou Time Commando, vai entender que nada substitui um clássico.

Normalmente, os jogos atuais do gênero FPS possui uma configuração de 15 a 20 botões no PC. Mas Singularity está mais atrelado a um jogo das antigas porque temos aqui apenas 10 botões. Algo que começamos a ver assim que jogar com mouse+teclado ganhou fama no computador. Aqui estamos na Rússia de 2020, onde o governo descobre um elemento da tabela periódica chamado E99. Esse novo elemento é muito mais poderoso que urânio. O E99 pode ser usado para fins orgânicos e bélicos. Uma plantação com problemas de crescimento com o E99 torna-se uma grande colheita. Uma pessoa fraca, torna-se uma pessoa forte sem a necessidade de fazer musculação. E para a parte bélica, as armas e os soldados podem ficar mais poderosos e indestrutíveis. Então a Rússia decide começar a criação e a povoação da ilha Katorga-12(Katorga Twelve). Lá existe uma promessa de um recomeço que ninguém mais precisará depender de nenhuma influência governamental externa para sobreviver.

Singularity é uma viagem no tempo entre os anos de 2020-2010-1950, e vemos isso perfeitamente retratado nas fases do jogo. Só para citar um exemplo, na fase do Porto, temos navios. Em 2020 é um visual, em 1950 o mesmo Porto está lá mas com o visual da época. Ainda tem um objeto que você coloca no pulso chamado TMD. Ele faz com que vórtex sejam abertos para você viajar no tempo. É como ter um StarGate no bolso e usar quando você quiser.

Uma parte marcante é um poder que faz o cenário ser destruído e reconstruído na sua frente. Parece que o designer está sentado do seu lado enquanto monta o jogo e mostra para você. Você aponta a mira para locais marcados e uma escada que antes estava destruída é remontada em segundos parte por parte, então você sobe ou desce para acessar outras áreas da fase. Se você quer um jogo marcante feito com muita dedicação e qualidade, jogue Singularity, é uma viagem que a sua mente agradecerá milhões de vezes e por muitos anos.

Hoje em dia com a facilidade de jogar pela internet, a fama dos jogos cooperativos tem crescido de forma constante. Left4Dead é o carro chefe ao lado de Rainbow Six Vegas, dois jogos excelentes para jogar em dupla ou quarteto. Tem coisa melhor do que jogar com seus amigos e curtir cada momento do jogo junto? É uma diversão impagável.

A Techland então decidiu renovar completamente o modo de jogar Call of Juarez. E em The Cartel temos uma jogatina em trio. São três personagens completamente diferentes. Você pode ser, Ben MacCall, assistente do Deputado Shane Dickson. Pode ser também Kimberly Evans, uma agente do FBI ou Eddie Guerra, um agente do DEA. Em resumo temos CIA, FBI e DEA lado a lado para capturar Mendoza Cartel e Antonio Alvarez que estão fazendo a “casa da mãe Joana” pelas fronteiras dos Estados Unidos contrabandeando drogas e armas sem dó nem piedade.

Se você gosta dos filmes de ação em dose máxima igual aos que passam nos canais Max Prime, então aqui está o jogo que pode fazer você perder fôlego igual ao assistir Velozes e Furiosos 5, os filmes do Steven Segall e Carga Explosiva. Perseguições envolvendo carros e tiroteio, explosões no meio de ruas e rodovias, tudo à bordo de Blazers e picapes 4×4. Claro que tem o gênero FPS que você anda pelas fases. Uma das partes mais fenomenais é na fase em que o trio tem uma pista forte de onde Mendoza está e vão até uma boate da cidade. Do lado de fora ouve-se as batidas da música que parece bombar a pista de dança. Quando você abre a porta da boate você vê a cena igual ao que vemos em ocasiões reais. Uma balada abarrotada de pessoas que parece não ter fim. Eu não sei como conseguiram desenhar tanta gente num cenário só. Sério mesmo, é muita gente e você tem que se expremer no meio do povo lá e tentar procurar o contato, isso é mexer com a realidade numa potência que eu me pergunto porque isso não é contado nos reviews. Não é só um jogo de tiro é uma parceria entre o universo real e virtual.

O jogo é cansativo sim se jogar sozinho, as fases são extensas, mas jogar em trio é algo que não tem preço. Na última fase, no final do jogo o trio entra em um conflito muito forte onde um aponta a arma contra o outro. E aparece uma mensagem: O que você quer fazer? Matar seus amigos ou Manter a amizade. Isso é mexer com a essência humana, imagine você com seus amigos e aparece uma pergunta dessa, iaê o que você faz?

Experimentem jogar Call of Juarez com a mente muito limpa, longe de tudo o que você leu de ruim em reviews porque o jogo é daqueles que você precisa experimentar fatia por fatia para encontrar o verdadeiro gosto que você procura.

Quando foi a última vez que você jogou um beat’em up com a língua para fora da boca enquanto segura um controle? Foi em Streets of Rage 3? Final Fight Guy? Fighting Force? De qualquer forma, faz tempo. Por sorte uma softhouse independente resolveu resgatar esses momentos. O jogo foi oferecido na Steam em 2010 e agradou muita gente que jogou inclusive a imprensa gamística.

A softhouse Klei, fez o favor de colocar os elementos: 2D, personagem com história triste, inimigos difíceis e chefes que faz você ter vontade de jogar o controle contra a parede, além de um visual contemporâneo com gráficos em Cell-Shading e traços que lembram muito histórias em quadrinhos.

Aqui você é Shank, sua esposa foi cruelmente tirada de você por um grupo de extermínio que mistura ninjas e grupos mercenários. O melhor é que tudo acontece no México. Para piorar, você fazia parte deste grupo mercenário, mas decidiu não querer mais participar. Então, para sair, só morto. A gangue mercenária invade a sua casa, enche você de porrada e ainda tira a sua esposa, que infelizmente parece ter sido assassinada. A gangue queima toda a sua casa com você dentro. Mas quando o serviço é mal feito e a sua vontade é maior que a força da sua vida, você renasce como uma fênix e quando todos achavam que você tinha morrido, você volta para acabar com todo mundo e apertar o “foda-se”.

Aqui, você precisará relembrar de todas as suas aventuras em jogos de plataforma no Mega Drive e Super Nintendo porque durante as fases você dará muitos pulos com direito a segurar em objetos para dar impulsos e ser jogado para outras partes do cenário, enquanto isso você segura dois tipos diferentes de armas, uma arma branca que pode vai de serra-elétrica, correntes ou sabres ninjas, e ainda lançar granadas.

Shank é um jogo de extrema qualidade, se a história não for convincente pelo menos a jogabilidade domina demais. Busquem jogar rápido que a continuação parece chegar em 2012.

FPS cooperativo, e agora MMO cooperativo também onde você pode resolver tudo no teclado sem encostar a mão no mouse. A jogabilidade faz você voltar para a época do MS-DOS onde os jogos não usavam mouse para nada, digo os jogos de plataforma, não os point-n-clicks. Se você não tem paciência para MMOs, Rusty Hearts é exatamente feito para você, porque é um jogo muito rápido cheio de dungeons separadas por levels, isso facilita para você não entrar num labirinto que você já foi.

Você pode ser, um vampiro, uma aprendiz de bruxa, um liferuler ou uma caçadora. Quatro personagens que juntam suas forças para salvar um reino. Um ponto muito satisfatório é o enredo que as conversas com personagens que dão continuidade na história é muito bem humorado. Frantz é do tipo realista demais, Angela faz o papel da tiradora de sarro, Tude é o “tô nem aí” e Natália faz os homens perder a linha. Fato curioso é que ultimamente os jogos tem colocado estereótipos que não víamos juntos em um enredo e mesmo assim estão mais próximos da realidade e do que vemos no cotidiano.

O jogo está Free-to-Play na Steam, você pode fazer o download sem nenhum custo e assim montar uma conta no site oficial do jogo para aventurar-se nas dungeons e detonar os inimigos para completar suas quests. O melhor de jogar em grupo é que você monta sua party, assim é chamada as jogatinas em grupo nesse jogo. Ao montar a party, todos entram no mesmo labirinto e fica muito mais fácil de ganhar mais XP(pontos de experiência) para aumentar o level e ficar cada vez mais forte e preparado para desafios maiores.


Se você está cansado de ver jogos com enredos de viagem no tempo, então jogue TimeShift, aqui você controla literalmente o tempo e espaço. Você tem o poder de parar, acelerar ou rebobinar para um momento anterior. Mas não pense nisso como as Sands of Time de Prince of Persia, onde o jogador morria depois segurava um botão e voltava para a ação que antecede o pulo mau dado porque tudo em TimeShift tem que ser pensado com antecedência.

Aqui temos a criação de uma Alpha Suit que foi roubada para fins terroristas. Então os cientistas resolvem criar uma Beta Suit que não é tão preparada quanto a original mas serve para aguentar o jogo todo e chegar até quem roubou a roupa original. Com isso temos um jogo que puxa sardinha para vários jogos que já vimos, as referências são enormes com: Crysis 1, Half-Life 2 e Bioshock. A primeira referência apesar de parecer estar na cara, não é na roupa não, é no visual do jogo.

O jogo é pesado e os loadings são muito demorados. Já a referência com Half-Life 2 é porque no jogo temos uma parceira também que resolve ajudar você igual Alyx faz com Gordon Freeman. E com BioShock pela quantidade de poderes especiais que você vai adquirindo ao longo da aventura. Mais do que isso, o jogo exagera na inteligência artificial dos inimigos e tem hora que você perde só por pisar errado ou mostrar-se demais no meio de um tiroteio. O mais injusto é o jogo colocar um tanque de guerra para você detonar quando você menos espera.

A Sierra quis inovar na hora do carregamento do jogo e para evitar loadings durante as fases, vemos um pre-shaders. Isso faz com que tudo no jogo seja carregado de uma só vez e não pouco a pouco conforme você caminha pela fase. Parece com algo que a Croteam, criadora do Serious Sam fez quando colocou no loading o Pre-Cache para já deixar todos os inimigos preparados para aparecer, mas na época pré-caches não demoravam nada, mas pre-shaders é algo que não dá para querer rapidez, as informações são muito pesadas.

Quem ficou curioso para jogar TimeShift sugiro jogar só por curiosidade e se você chegar até a quarta fase, realmente você gostou do jogo.

A 1C Company é uma softhouse independente que já trouxe para o computador jogos de extrema qualidade. Os jogos dela ou publicados por ela possuem uma temática muito forte que envolve guerras e história da humanidade. Se você gosta de HitMan, precisa conhecer Death to Spies: Moment of Truth para curtir um dos jogos mais impressionantes e diferenciados que eu já ví no gênero espionagem. Aqui temos um jogo onde você encarna um espião soviético que caça espiões alemães na época da 2ª Guerra Mundial. Aqui você será colocado em situações abertas onde você pode escolher resolver as missões como você achar melhor e tudo na base do disfarce. O lance é nocautear algum personagem avoado e vertir-se da mesma maneira para passar despercebido entre todos. E essa troca de roupas é um elemento muito forte no jogo que você ficará de boca aberta o tempo todo enquanto o suor escorre pelo seu rosto, frases como “será que ele(o inimigo) percebeu?” e “nossa consegui passar de boa”.

O jogo é muito difícil, mas não deixe isso subestimar a sua inteligência, porque o jogo é tão bem programado e tudo é encaixado de uma forma que de repente você começa a pensar tão rápido que você vai achar que é o número um da espionagem, para você perceber a que ponto pode chegar as situações do jogo colocarei um exemplo de um momento que foi muito marcante.

Uma faculdade e um campus enorme, ao redor vários policiais alemães, e um cenário lotado de pessoas comuns, estudantes, professores e pessoas que trabalham no local. Você do lado de fora no portão principal. Então você começa, sua missão é entrar no prédio da faculdade e assassinar o professor de ciências que está envolvido em projetos nazistas. Só que você não pode entrar no prédio sem um crachá ou sem ter um horário marcado com a direção. Então vemos um grupo de 4 homens de terno e gravata que caminham em direção ao prédio da faculdade. Você então caminha junto com eles, você pensa, “ah eu fico junto e passo despercebido”. Ao chegar na porta um dos homens do grupo cumprimenta com aperto de mão o segurança. Você então fica lá perto e tenta acompanhar o grupo. Então os seguranças que estão do lado chegam e diz “nunca ví você antes”, e aponta a arma contra você.

Tudo bem, você começa a tomar distância dos soldados e pensa “como vou entrar na faculdade?” Nessa hora você percebe que o porfessor de ciências sai do prédio, o grande problema é que toda a sua ação é percebida pelas pessoas que estão no campus, conversando, sentadas nos bancos, comendo nas mesas, então fica uma situação de “todos estão me vendo”. Você percebe que o professor vai para a capela conversar com o padre. Então você percebe que o professor costuma entrar na área da enfermaria. Nesse momento você já captou a idéia da situação. Então, vou em direção a enfermaria, entro na sala do médico, nocauteio o médico, removo o corpo do médico, visto a roupa de médico com o pano que protege o nariz e a boca e pronto, eu sou o médico. Então eu espero o professor vir em direção a enfermaria. Quando o professor estiver no corredor da enfermaria eu derrubo o corpo, pego as informações da tal bomba que os alemães querem montar e escondo o corpo.

Enquanto isso existe alguém no campus que carrega uma maleta com uma bomba. Essa maleta está sendo passada de mão em mão pelo campus e quando chegar no objetivo vai ser responsável pela morte de um coronel do exército soviético. O lance é encontrar a maleta e trocar a maleta da bomba por uma maleta vazia sem que ninguém perceba e no final deixar o campus sem ser pego pela polícia local. Nisso você percebe que o rapaz que está com a maleta vai em direção da enfermaria, então você espera o paciente que vai para a sua última consulta. Porque o médico é você disfarçado. Nisso o rapaz com a maleta chega, senta na maca para a consulta e você resolve como achar melhor.

Então, tiro a roupa de médico, coloco a roupa do rapaz e pego a maleta. No final pra piorar alguém revela que existe uma pessoa carregando uma bomba e está segurando a maleta. Então o jeito é sair com muita calma e ir até o portão principal para sair do campus com a maleta na mão e sem ser preso. Realmente é um jogo de tirar o fôlego.

Jogos independentes ganham cada vez mais força no universo dos games, claro que ainda não conseguem bater de frente com os jogos mais populares mas, será que é isso que as softhouses independentes querem?

Essas empresas tratam os games como elementos da arte, é como um quadro de Andy Warhol que busca a neo-arte para mostrar que quadros podem ser muito mais que pinturas e games podem ser muito mais que apertar botões, você precisa sentir a influência da arte dentro de sí.

OIO é um jogo onde você é um boneco de madeira com o poder de criar plataformas que brotam do chão como o caule das folhas. O jogo é bastante desafiador porque temos aqui elementos muito fortes de jogos de plataformas com obstáculos mortais, abismos criados para pulos errados e inimigos que estão estratégicamente organizados para você usar a mente enquanto joga. Não adianta sair correndo e pular sem rumo porque isso pode funcionar nas três fases iniciais mas o resto do jogo fará você parar, respirar fundo e dizer: “Vamos lá”.

O jogo está gratuito para download apenas da versão demo. É muito fácil ficar apaixonado por esse jogo tanto pelo jeito, quanto pela trilha-sonora com músicas instrumentais elaboradas para você curtir, pensar e relaxar, não necessariamente nesta mesma ordem.

Eu indico da minha lista que vocês joguem…

… para mim Singularity fecha a minha lista com chave de ouro.

Confira agora a lista dos participantes do MeMe: O Que Você Jogou Em 2011? (Lembrando que todos os textos serão linkados nos nomes que aparecem abaixo então conforme eu ver os textos postados linkarei direto para que todos possam acessar o MeMe de cada participante).

·         VideoGame.Etc (Ighor)
·         VideoGame.Etc (NostallgiaBR)
·         VideoGame.Etc (Fúria)
·         Fórum Retrogames Brasil (Bcp – Canal Primastart)
·         Fórum Retro Games Brasil
·         Gagá Games (Orakio Rob)
·         Gagá Games (Piga)
·         Passagem Secreta
·         Blog do Kyo
·         Glstoque
·         Cosmic Effect
·         Gamer Caduco
·         The Twosday Code
·         Meio Orc
·         Santuário do Mestre Ryu
·         Memórias de Um Lobo de Madeira
·         Olha Mãe Meu Blog de Video Games
·         Alforje
·         How Far You Can Get
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·         The Classic Games
·         Tecnicamente
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·         QG Master
·         Retro Players(Sabat)
·         RetroPlayers(Jorge Lucas)
·         Point Games Brasil
·         Só para Gamer
·         Museu dos Games
·         Blog Edi (FZ2D) Retro Reviews
·         Zir0 Vidio Game NERD
·         The Classics Games (Edielson)

23 Comments

  1. Valeu Maxwell, fico satisfeito D+ com seus elogios, é um trabalho muito dedicado e minha intenção é passar um pouco de tudo o que me atrai no universo dos games. Tem muita matéria legal para ler. O seu link já foi adicionado na lista do MeMe. Até a próxima.

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  2. Valeu Marvox, adorei o seu site, mas ainda postarei mais uma ou 2 parte do meme, só estou esperando mais um pouco, pois eu estou um pouco ocupado

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  3. Cara, o meu problema com jogos no computador nem são tanto por configuração: o primeiro é que eu uso Linux, então é um pouco mais complicado pra rodar eles, e o segundo é falta de paciência mesmo, faz anos que são raras as vezes que animei jogar algo no PC. As vezes eu prefiro esperar ter um console que tenha o jogo pra poder aproveitar mesmo, he he he.

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  4. Rafa, sobre Death to Spies e se eu disser que é um resumo da 4ª fase? No jogo existem 7 fases e realmente apesar de ser um jogo de espionagem, é muita coisa que acontece e que disponilibiza pra você, um jeito de terminar a fase e completar as missões. a grande sacada está nos disfarces, você nocauteia um se disfarça, nocauteia outro se disfarça o problema é que você acaba se empolgando na arte do disfarce de tal forma que você pode acabar sendo seu próprio inimigo e claro, chega uma hora que você tá mais que marcado pelos inimigos que transitam pela fase e seu disfarce vai por água abaixo. E Shank te digo que o mínimo que ele pede é um P4 com 1.5gb de ram viu, se você puder pesquisar aí, veja os requisitos dele que de repente você consegue rodar na sua máquina sem problema, conecta um controle USB e se diverte muito. Valeu pelo comentário. Grande abraço!

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  5. Esse Shank me deixou curioso, pena que não tenho console para jogá-lo. Outro que me pareceu bem interessante é esse Death To Spies, esse pedaço que você descreveu deve ser só o comecinho do jogo, certo?

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  6. Willi fica despreocupado que seu blog já está linkado no texto do MeMe. Ficamos gratos pela participação e participe mais vezes também. Dividir opiniões é muito importante. Até mais!

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  7. Pega sim Sabat, Shank é vício puro, se você conseguiu zerar Battletoads você consegue zerar Shank no nível mais dificil, se prepara para ficar enfurecido várias vezes porque o jogo é bom, muito bem programado e os inimigos são daqueles cujo inimigo mais “inútil” pode levá-lo ao gameover inesperado. Eu que agradeço pela participação. ^^

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  8. Muito bom Maxwel Gamer, pode deixar que seu texto já está linkado na lista de participantes. Gostei do slogan do seu blog com as imagens dos videogames. Espero poder ler mais matérias. Até mais!

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  9. Ficamos muito contentes com a sua participação Becker, valeu mesmo! Espero ver muitas matérias legais no seu blog. E seu texto já está linkado. Até mais!

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  10. Valeu Ighor, mas cara deixe a culpa de lado, logo logo você joga o DNF numa boa. E o Shank também, tem um lance de jogar multiplayer, será que funciona via internet? Seria uma boa jogar em 2 hein! Vamos nos falando!

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  11. Pow cara valeu! Espero que com esse MeME muita gente consiga ter mais opções de jogos para se divertir o importante é curtir os jogos e opção não faltará com certeza em 31 blogs linkados rs. Com tanta dica de jogo, dá pra pessoa passar 2012 jogando sem repetir um jogo.

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  12. Cara, no dia que você jogar Death to Spies, você vai pirar. Na Steam o jogo está à venda nas promoções de fim de ano que duram até 1º de janeiro. E o melhor que diferente de muitos jogos de espionagem que apesar de serem ótimos, são ao mesmo tempo cansativos. Com Death to Spies você terá vontade de jogar umas 4 fases seguidas e não é dificil viciar-se nesse jogo pela liberdade que o jogo te dá. Duke Nukem eu aconselho jogar, mesmo que você possa não curtir muito depois que termina, mas pelo menos você não se arrepende de não ter jogado. DNF pode ter puxado pelos fps cheios de mesmices, mas de 100 partes 80 são pura diversão ao estilo Duke Nukem. Vale a pena!

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  13. Cara eu estava na vontade de jogar Shank desde o fim de 2010. Só que eu ainda não comprava nada pela Steam. Quando eu joguei é tudo o que eu estava esperando e já tinha visto nos vídeos. A vontade é não parar de jogar mais. Imagina ligar o PC numa tv LCD e jogar Shank usando controle e deixar o som bem alto? É diversão sem limites!

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  14. Ótima lista Marvox. Só me deixo culpado por não ter jogado ainda Duke Nukem Forever.

    @RafaelFernandes
    Todo mundo tá comprando essa versão do humble. Vai bater recordes. Inclusive shank e um dos motivos por que vou comprar o bundle.

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  15. Dos jogos que você citou, eu só joguei Shank e Rusty Hearts, que são jogos excelentes. Imagino que os outros estão no mesmo nivel. Gostei da sua iniciativa no MEME! Abraço cara!

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  16. Não conhecia este Death to Spies: Moment of Truth, parece bastante interessante. Uma pena que meu computador aqui em casa está esquentando e não está rodando jogo nenhum, mas um dia vou experimentá-lo.
    Outro que preciso conhecer é o Duke Nuken Forever, eu não gosto dos jogos de FPS atuais, mas era fã da versão anterior desse jogo (tanto quanto de Doom e Doom 2).

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  17. Esse resumão de Shank veio bem a calhar, até porque eu peguei o jogo no Indie Humble Bundle e nem sabia do que se tratava, rs. Parece que vou ter que jogar (assim como vários outros jogos indie aqui), incluindo aí o Singularity que você recomendou!

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